Fora da caridade não há salvação
Imaginemos que o dia de hoje inicia-se com um luminoso amanhecer, que indica um dia ensolarado e com uma temperatura agradável. Procedemos conforme a nossa rotina, e quando estamos quase chegando ao trabalho somos vítimas de um atropelamento fatal. Nossa vida chega ao fim. Não precisamos de um inferno flamejante repleto de demônios munidos de lanças e tridentes. Uma simples pergunta pode ser mais perturbadora do que isso: - "O que fizestes de tua vida?" E antes que conseguíssemos responder a esta, uma outra nos levaria ao nocaute (se já não estivéssemos mortos): - "E o que deixastes de fazer?" É neste momento que se passa como se fosse um filme em nossa mente, resultado de uma busca vigorosa em nossas memórias à procura dessas respostas. As boas ações, o cultivo das virtudes e o desapego ficariam em qual das listas? O que fiz ou o que deixei de fazer? Temos o péssimo hábito de pensar que morreremos com 80 ou 90 anos, bem velhinhos. E com isso, vamos