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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Não ir aos gentios

Hoje analisaremos este icônico ensinamento de Jesus: " 8 – A estes doze enviou Jesus, dando-lhes estas instruções, dizendo: Não procureis os gentios, nem entreis nas cidades dos samaritanos; mas ide antes às ovelhas que perecem, da casa de Israel. E pondo-vos a caminho, pregai, dizendo que está próximo o Reino dos Céus. (Mateus, X: 5-7) 9 – Jesus demonstra, em muitas circunstâncias, que as suas vistas não estão circunscritas ao povo judeu, mas abrangem a toda a Humanidade. Quando disse, portanto, aos apóstolos, que não se dirigissem aos pagãos, não foi por desprezar a sua conversão, o que nada teria de caridoso, mas porque os Judeus, que aceitavam a unicidade de Deus e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, para receberem a sua palavra. Entre os pagãos faltava essa base, tudo ainda estava por fazer, e os apóstolos ainda não se achavam suficientemente esclarecidos para uma tarefa assim tão pesada. Eis porque lhes disse: Ide às ovelhas desgar

A destruição do velho-eu e o nascimento do novo-eu: a grande transição

Nossa existência atual é a combinação de todas as nossas vivências e de todas as decisões que já tomamos em todas as nossas encarnações. Nosso "eu atual" passou por muitas coisas, por muitas encarnações em diferentes épocas, em diferentes contextos, passando por uma diversidade enorme de situações. Por isso, como fomos aprendendo à medida que íamos passando pelas experiências, em certas áreas somos bons, em outras somos mais ou menos, e em outras ainda somos ruins. Em resumo, podemos dizer que o nosso "eu atual" é um sobrevivente, pois foi assim que conseguimos chegar até aqui. Porém o nosso "eu atual" é cheio de vícios, de erros, de manias, de apegos, de mágoas, de diversas coisas que fomos acumulando durante as nossas diversas encarnações. E essas coisas não são mais compatíveis conosco. Estamos carregando uma mochila repleta de pedras, que nos impede de escalar rumo à felicidade. Então ficamos empacados, cometendo sempre os mesmos erros e pres

O problema do apego aos bens materiais

Quando falamos sobre o desapego aos bens terrenos, cria-se a equivocada idéia de que este é um assunto somente para os ricos, para as pessoas de grandes posses. Todavia o assunto está muito mais próximo de nós do que nós imaginamos. O dinheiro, os bens materiais e todos os recursos dos quais dispomos não passam de ferramentas para utilizarmos em nossa vida, para que possamos atingir nossos objetivos de desenvolvimento espiritual e de auxílio ao próximo. Tendemos a pensar que somente o rico pode falhar no uso dos bens materiais, pois ele os tem de sobra. Quando na verdade, até mesmo aqueles que tem muito pouco podem estar fazendo mal uso deste pouco que tem. Imaginemos um pai de família que ganha um salário baixo que chega a ser insuficiente para sustentar a sua família com dignidade. Este mesmo pai de família vai ao bar e gasta a maior parte deste pouco dinheiro que tem com bebidas e outros vícios. Não está ele fazendo um mal uso dos bens materiais que possui? Não é somente no

Perda de pessoas amadas e mortes prematuras

Hoje tratemos deste tema que traz muita tristeza para aqueles que não possuem o devido conhecimento da natureza espiritual. Todavia mesmo entre os estudantes do Espiritismo, se faz necessária a revisão constante do tema para que possamos verdadeiramente compreendê-lo, e não apenas repetir maquinalmente os ensinamentos enquanto continuamos agindo da mesma maneira de sempre. "21 – Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis freqüentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”. Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela

Reflexões sobre as festividades de fim de ano

Nesta época onde um ano se encerra e outro se inicia, temos um grande clima de festa e muita agitação. Mas será que estamos direcionando nossa atenção para as coisas certas? Começamos com a preparação para o Natal, já em novembro, com todas as decorações, luzes e o começo do corre-corre em busca dos presentes. Tudo dentro do mais lindo "Espírito Natalino" de Hollywood (só que sem a neve). Porém estamos muito mais ligados no Natal do Papai Noel do que no Natal de Jesus. Em muitas famílias existem conflitos durante o ano inteiro, e no Natal é assinada uma trégua no dia 24 de dezembro. Tudo em prol de uma ceia bonita, com todo mundo bem vestido em torno de uma mesa farta. Fica lindo nas redes sociais, não é mesmo? Mas será que é esse o espírito natalino que queremos? Uma trégua em um feriado onde a troca de presentes é mais importante do que estar em família? Não esqueçamos: o aniversariante é Jesus, aquele que em todos os atos que praticou deu o mais puro exemplo de t