O que há dentro de você?
Vemos nos filmes e seriados de época os antigos cristãos condenando os hereges à pena de morte. Onde estava o mandamento: "não matarás"?
Ai de quem perturbasse aqueles que estavam nas capelas! Na maioria das vezes conspirando, tratando de outros assuntos, cochichando sobre tal ou tal pessoa.
Assim como os fariseus da época de Jesus, essas pessoas praticavam os atos exteriores de devoção, mas não os interiores. Como foi com os fariseus, foi com os cristãos, e é até hoje com todas as religiões (inclusive com os espíritas).
Desperdiçamos nossa energia em coisas exteriores, que na maioria das vezes não tem sentido nenhum. Fazemos tudo para que o nosso exterior seja maravilhoso. E o nosso interior resta negligenciado.
Por mais que possuíssemos a beleza, a fortuna, a fama, o prestígio, o poder, e tudo aquilo que a sociedade materialista mais estima, sem trabalhar o nosso interior, não seremos mais do que vasos de porcelana ornamentada, porém repletos de lixo.
Todas as religiões sempre visaram conectar o homem com o divino. Porém, tais como as ferramentas que são, ficam sujeitas ao uso que o homem lhes dá. Um martelo pode construir ou destruir, dependendo somente da vontade do seu usuário.
Sempre tivemos o conhecimento ao nosso alcance. Hoje então, mais do que nunca, temos acesso à todo o conhecimento do mundo. Mas que uso fizemos desse conhecimento?
Jesus veio à dois mil anos atrás, pregando a sua mensagem de amor e dando o exemplo de todas as virtudes. E o questionamento que todos nós devemos nos fazer é: "sou hoje melhor do que eu era a dois mil anos atrás?".
Veja bem, a pergunta não é "sou melhor hoje do que eu era ontem?". A pergunta é "sou hoje melhor do que eu era a dois mil anos atrás?".
Ou será que eu ainda sou o mesmo que eu era naquela época? Será que eu ainda sou aquele soldado que deu a esponja com vinagre para Jesus beber? Será que eu ainda sou aquele cidadão que lhe arremessou pedras? Será que sou aquele que vibrou de euforia enquanto via os pregos e a coroa de espinhos lhe perfurarem a carne? Será que sou aquele que lhe perfurou as costelas com a lança?
Eu ainda sou essa pessoa? A mesma que vibrava com os hereges sendo queimados, a mesma que usava a religião quando era conveniente e a dispensava quando não era, a mesma que botava a culpa dos seus erros no diabo?
Se eu ainda sou essa pessoa, pretendo continuar sendo?
Podemos escolher ser quem quisermos. Podemos ser um vaso de flores. Uma árvore frutífera. O pássaro que espalha as sementes. A abelha que espalha o pólen.
Porque então nos contentar em sermos um vaso de lixo?
Porque investir todos os meus esforços nas aparências, enquanto as minhas atitudes revelam a podridão que há dentro de mim? E aqui falo das atitudes, que dirá então dos pensamentos?
Enquanto não trabalharmos o nosso interior, continuaremos sendo como os fariseus: nos preocupando mais com o que entra pela boca do que com o que sai dela.
Nos preocupando mais em parecer bons, do que sendo de fato bons.
Pergunte a você mesmo: quero continuar sendo um fariseu? Quero continuar sendo belo por fora e podre por dentro? A quem estou enganando, senão a mim mesmo?
Eu já fiz a minha escolha.
E você?
Ai de quem perturbasse aqueles que estavam nas capelas! Na maioria das vezes conspirando, tratando de outros assuntos, cochichando sobre tal ou tal pessoa.
Assim como os fariseus da época de Jesus, essas pessoas praticavam os atos exteriores de devoção, mas não os interiores. Como foi com os fariseus, foi com os cristãos, e é até hoje com todas as religiões (inclusive com os espíritas).
Desperdiçamos nossa energia em coisas exteriores, que na maioria das vezes não tem sentido nenhum. Fazemos tudo para que o nosso exterior seja maravilhoso. E o nosso interior resta negligenciado.
Por mais que possuíssemos a beleza, a fortuna, a fama, o prestígio, o poder, e tudo aquilo que a sociedade materialista mais estima, sem trabalhar o nosso interior, não seremos mais do que vasos de porcelana ornamentada, porém repletos de lixo.
Todas as religiões sempre visaram conectar o homem com o divino. Porém, tais como as ferramentas que são, ficam sujeitas ao uso que o homem lhes dá. Um martelo pode construir ou destruir, dependendo somente da vontade do seu usuário.
Sempre tivemos o conhecimento ao nosso alcance. Hoje então, mais do que nunca, temos acesso à todo o conhecimento do mundo. Mas que uso fizemos desse conhecimento?
Jesus veio à dois mil anos atrás, pregando a sua mensagem de amor e dando o exemplo de todas as virtudes. E o questionamento que todos nós devemos nos fazer é: "sou hoje melhor do que eu era a dois mil anos atrás?".
Veja bem, a pergunta não é "sou melhor hoje do que eu era ontem?". A pergunta é "sou hoje melhor do que eu era a dois mil anos atrás?".
Ou será que eu ainda sou o mesmo que eu era naquela época? Será que eu ainda sou aquele soldado que deu a esponja com vinagre para Jesus beber? Será que eu ainda sou aquele cidadão que lhe arremessou pedras? Será que sou aquele que vibrou de euforia enquanto via os pregos e a coroa de espinhos lhe perfurarem a carne? Será que sou aquele que lhe perfurou as costelas com a lança?
Eu ainda sou essa pessoa? A mesma que vibrava com os hereges sendo queimados, a mesma que usava a religião quando era conveniente e a dispensava quando não era, a mesma que botava a culpa dos seus erros no diabo?
Se eu ainda sou essa pessoa, pretendo continuar sendo?
Podemos escolher ser quem quisermos. Podemos ser um vaso de flores. Uma árvore frutífera. O pássaro que espalha as sementes. A abelha que espalha o pólen.
Porque então nos contentar em sermos um vaso de lixo?
Porque investir todos os meus esforços nas aparências, enquanto as minhas atitudes revelam a podridão que há dentro de mim? E aqui falo das atitudes, que dirá então dos pensamentos?
Enquanto não trabalharmos o nosso interior, continuaremos sendo como os fariseus: nos preocupando mais com o que entra pela boca do que com o que sai dela.
Nos preocupando mais em parecer bons, do que sendo de fato bons.
Pergunte a você mesmo: quero continuar sendo um fariseu? Quero continuar sendo belo por fora e podre por dentro? A quem estou enganando, senão a mim mesmo?
Eu já fiz a minha escolha.
E você?
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