Em um mundo de aparências, muitos parecem e poucos de fato são.

 "1 – Porque não é boa a árvore a que dá maus frutos, nem má árvore a que dá bons frutos. Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu fruto. Porque nem os homens colhem figos dos espinheiros, nem dos abrolhos reivindicam uvas. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do mau tesouro tira o mal. Porque, do que está cheio o coração, disso é que fala a boca. (Lucas, VI: 43-45)."

Em um mundo cada vez mais baseado em aparências, as pessoas tornam-se cada vez mais ocas e superficiais.

Muitos esforçam-se em parecer ser pessoas que idealizaram como ideais, porém nenhum valor atribuem a si mesmas.

Com o desenvolvimento das redes sociais, torna-se cada vez mais frequente a criação de pessoas fictícias, que apenas compartilham o nome com as pessoas reais. Fotos modificadas, personalidades forjadas, ostentação de bens que não se possui, tudo isso inunda as redes e caracteriza a realidade de nossos dias.

Onde foram parar os valores e as coisas que realmente importam? Será que vivemos tanto na "Matrix" que estamos criando versões virtuais de nós mesmos, cuidadosamente modificadas para a aceitação em determinados grupos?

O fato é que muito parecemos, mas pouco somos.

Jesus, em sua imensa sabedoria, já identificava esse padrão na sociedade da época. Pois mesmo dois mil anos antes das redes sociais, as pessoas já possuíam suas máscaras, embora mais difíceis de detectar.

Não foi à toa que nos ensinou sobre os falsos profetas e sobre a parábola de que se conhece a árvore por seus frutos.

E estava corretíssimo (como era de se esperar) em afirmar que se conhece a árvore por seus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos e uma árvore má não pode dar bons frutos.

Portanto, não importa com o que você se pareça, suas atitudes definem quem você é.

- Não tente parecer caridoso, se suas ações expressam o egoísmo que você possui.
- Não tente parecer humilde, se suas ações expressam o quão orgulhoso você é.
- Não tente parecer ter paciência, se suas ações demonstram o seu descontrole.

Pare de esforçar-se com PARECER e comece a SER.

Se você gostaria de ser uma pessoa diferente do que você de fato é, então trabalhe em prol disso. Desenvolva-se, cresça, lapide-se, molde-se nessa pessoa melhor que você quer ser.

Provavelmente durante essa jornada você não só se preencherá com conteúdo e agregará valor à sua pessoa, como também passará a conhecer a si mesmo muito melhor do que você conhecia antes.

A hora de agir é agora.



Comentários

Posts mais visitados

O óbolo da viúva - a verdadeira caridade

Benefícios pagos com a ingratidão

10 coisas que aprendi com o Espiritismo

A felicidade que a prece proporciona

O perdão e a indulgência

Convidar aos pobres e estropiados

Provas voluntárias e a verdadeira penitência

Os tormentos voluntários

Pecado por pensamentos

Estudo das leis morais - Parte 4: A lei de reprodução