Há males que vem para bem: o despertar da humanidade

Parece inacreditável dizer isso, mas o mundo parou. Pelo menos, o mundo da forma como o conhecemos.

E enquanto muitos se desesperam com a pandemia e a quarentena, apenas olhando o lado ruim das coisas e consumindo mais e mais notícias negativas, outras pessoas são compelidas a agir.

Para muitas pessoas, esse tem sido um momento de reflexão. Um momento para quebrar os paradigmas sobre o funcionamento do mundo e sobre os nossos objetivos de vida.

Pela primeira vez na história estamos nos conscientizando de que viver cegamente pelo dinheiro não é a coisa mais importante do mundo.

Estamos aprendendo a valorizar a saúde e a vida.

Estamos aprendendo a valorizar os nossos relacionamentos. Estreitar laços com aqueles que amamos, e fazer as pazes com aqueles com quem temos conflitos. Pois estando todos fechados dentro de casa, somos obrigados a aprender a conviver.

Os pais, mesmo aqueles que trabalham em casa, estão podendo passar mais tempo com os seus filhos. E se dão conta do quanto isso é importante.

Começa-se a questionar se essa busca desesperada pelos bens materiais é tão importante assim, visto que o mundo inteiro está em crise, e nem por isso o planeta explodiu.

Não que seja errado ou ruim buscar o sucesso financeiro e material. É algo importante. Mas devemos lembrar sempre que o dinheiro é apenas uma ferramenta, que pode tanto ser usada para o bem quanto para o mal. Não é o dinheiro que corrompe, mas sim nós através de nossa ganância desenfreada, através do apego aos bens materiais e da nossa conduta egoísta.

Tanto é que muitas pessoas e empresas estão neste exato momento usando de seus recursos financeiros para ajudar aqueles que estão passando dificuldades. Se não fosse por estes seres caridosos, a situação estaria muito difĩcil para muitas pessoas.

O dinheiro é neutro. Mas será que a humanidade sabe lidar com ele? Será que a maneira pela qual ele é obtido é sempre justa e digna?

Trazendo mais para o nosso dia-a-dia: será que vale à pena trabalharmos tanto ao ponto de deixarmos de conviver com aqueles que amamos? Não seria um momento oportuno de rever nossos conceitos, repensar aquilo que gostaríamos de fazer profissionalmente, começar a consumir de forma mais consciente, enfim, quebrar o paradigma atual e pensar fora da caixa?

Pois o momento é propício para a reflexão e para a quebra dos paradigmas.

Este é o momento de questionarmos o mundo.

Este é o momento de questionarmos a nós mesmos.

O que é importante para nós?

O que gostaríamos de fazer de nossas vidas?

Que pessoas gostaríamos de ser?

Só nós mesmos podemos responder.

Muitas pessoas estão se reinventando completamente nessa crise, e tendo muito mais sucesso do que tiveram antes. Será que não é essa a oxigenação que necessitamos em nossas vidas?

Para que certas coisas mudem, às vezes é necessário um fator externo.

Há um movimento de caridade nunca antes visto. Todas as pessoas, de todas as classes sociais, estão de alguma forma contribuindo com o próximo. Pessoas estão fazendo coisas que nunca se imaginaram fazendo.

Desde coletar recursos e distribuir donativos, até pessoas se oferecendo para fazer compras para os vizinhos, para que estes não saiam de casa. Comunidades tem se unido e seus moradores tem se ajudado mutuamente.

E com isso muitas pessoas que antes só pensavam em si mesmas, estão despertando para a caridade.

E pessoas que pensavam não depender de ninguém, estão tendo que aprender a humildade.

E com isso, a humanidade está evoluindo.
Ao se questionar,
ao se reinventar,
ao quebrar os padrões
e encontrar soluções.
E tudo continua fluindo.

Aproveitemos o momento para aderir a esta onda de renovação.

Os ventos de mudanças sopram fortes, o clima está propício para nossa jornada rumo à evolução.


Comentários

  1. Raphael Trevisan adorei as sua postagens muito obrigada.

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    1. Que bom que gostou!

      Fique à vontade para fazer perguntas e sugerir temas.

      Grande abraço!

      Excluir

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