Fatores que atrasam a sua evolução espiritual - Parte 7: Visão materialista
Continuando a nossa série sobre os fatores que atrasam a nossa evolução espiritual, hoje falaremos sobre as crenças limitantes.
Veja os textos anteriores:
- Parte 1: Visão Geral
- Parte 2: O orgulho
- Parte 3: O egoísmo
- Parte 4: Crenças limitantes
- Parte 5: Apego
- Parte 6: Preguiça de estudar
Visão Materialista
Embora sejamos espíritos imortais, é comum que nos identifiquemos como sendo o corpo mortal que temporariamente habitamos.
Podemos fazer uma analogia com um motorista que usa um carro, mas que não é este carro, embora no meio do trânsito seja identificado por ele. Esse motorista também dirigirá muitos carros no decorrer de sua vida.
O mesmo ocorre conosco: embora estejamos conduzindo este corpo, nós não somos o corpo, mesmo que no meio das pessoas sejamos identificados como tal. E nós, enquanto espíritos, reencarnaremos em muitos corpos diferentes até que o nosso propósito de evolução espiritual seja totalmente atingido.
Podemos nos definir, basicamente como tendo os seguintes aspectos: físico, mental, emocional e espiritual, sendo o corpo (físico) apenas um deles.
Porém como nos identificamos (erroneamente) como sendo o corpo que habitamos, passamos a viver integralmente no mundo material, suprimindo a nossa realidade espiritual e eterna. Passamos então a venerar todas as formas de satisfações imediatas que somos capazes de conseguir.
Somado a isso, ainda ganhamos de brinde o conceito de que a vida é uma só, e portanto devemos aproveitá-la ao máximo enquanto ainda podemos. Ou seja, não precisamos nos responsabilizar pelos nossos atos, desde que estes não violem as leis dos homens.
Esse contexto propicia a satisfação máxima do materialismo, onde só precisamos nos preocupar com os nossos prazeres e satisfações, sem nenhum valor moral associado.
As coisas materiais nos fornecem formas instantâneas de satisfação, seja através dos narcóticos (bebidas, drogas), busca por adrenalina, sexo, jogos de azar, comida, etc. Porém essa satisfação também é muito breve: poucos minutos após a atividade / consumo, a satisfação vai embora e com isso precisamos de mais uma dose. Criando assim um cenário fácil para os vícios.
E enquanto mendigamos essas pequenas - porém intensas - doses de satisfação, percebemos que há dentro de nós um vazio. Há muitos momentos em que conseguimos nos distrair disto, porém quando esse vazio interior vem à tona, parece que nos consome por dentro.
Esse vazio é um vazio da alma. Uma alma que não tem recebido a atenção devida, e que dá o alerta de que precisamos mudar. É como se apenas colocássemos gasolina no tanque do carro, mas nunca nos alimentássemos: cedo ou tarde a barriga roncaria de fome.
Da mesma forma que continuar a abastecer o carro não vai aliviar a fome da barriga, continuar a consumir coisas materiais não vai preencher o vazio interior que estamos sentindo. Para alimentar a alma, somente as coisas da alma!
E o que pode alimentar a alma?
O exercício das virtudes, a mudança interior, a prática do bem e do amor ao próximo. Este é o alimento da alma. Este é o alimento do ser espiritual que somos. E não chegaremos a lugar nenhum em nossa evolução espiritual enquanto não começarmos a alimentar a nossa alma.
Precisamos sempre lembrar que não temos uma alma. Nós SOMOS a alma, o espírito. E esse é o verdadeiro ser.
Ser integral
Para que tenhamos a plenitude, devemos cuidar de nosso lado espiritual sem deixar de lado o nosso lado material.
Aqui não estamos sugerindo que as pessoas abandonem suas vidas para tornarem-se monges. Estamos explicando que é necessário colocar a espiritualidade em primeiro lugar, para começo de conversa.
Muitas pessoas ficam surpresas por, ao dedicarem-se à espiritualidade, suas vidas materiais começarem a prosperar e entrar nos eixos. Nada mais é do que o seu potencial integral que começa a ser desbloqueado após tanto tempo.
Quando nos desenvolvemos espiritualmente, adquirimos uma visão mais ampla e uma maturidade muito maior frente à vida, o que nos permite abordar nossa vida material com outros olhos, não só removendo dela tudo o que é inútil como também aprendendo a investir naquilo que é benéfico, sem perder tempo com besteiras.
Porém enquanto estivermos com a visão materialista imediatista, seremos incapazes de viver com plenitude. Somente a ótica espiritual desenvolvida é capaz de nos fornecer os meios para preenchermos o nosso vazio interior e crescermos como um todo, nos tornando um ser integral repleto de todas as potencialidades divinas.
Afinal de contas, fomos feitos à imagem e semelhança do Criador. Que tal começarmos agora a assumir o nosso posto de espíritos imortais encarnados, na jornada rumo à perfeição espiritual, para que possamos nós também atuar como co-criadores na grande obra universal?
Só depende de nós.
O melhor momento para começar é sempre agora!
Todos os textos da série Fatores que atrasam a sua evolução espiritual:
- Parte 1: Visão Geral
- Parte 2: O orgulho
- Parte 3: O egoísmo
- Parte 4: Crenças limitantes
- Parte 5: Apego
- Parte 6: Preguiça de estudar
- Parte 7: Visão materialista
- Parte 8: Demais âncoras
Veja os textos anteriores:
- Parte 1: Visão Geral
- Parte 2: O orgulho
- Parte 3: O egoísmo
- Parte 4: Crenças limitantes
- Parte 5: Apego
- Parte 6: Preguiça de estudar
Visão Materialista
Embora sejamos espíritos imortais, é comum que nos identifiquemos como sendo o corpo mortal que temporariamente habitamos.
Podemos fazer uma analogia com um motorista que usa um carro, mas que não é este carro, embora no meio do trânsito seja identificado por ele. Esse motorista também dirigirá muitos carros no decorrer de sua vida.
O mesmo ocorre conosco: embora estejamos conduzindo este corpo, nós não somos o corpo, mesmo que no meio das pessoas sejamos identificados como tal. E nós, enquanto espíritos, reencarnaremos em muitos corpos diferentes até que o nosso propósito de evolução espiritual seja totalmente atingido.
Podemos nos definir, basicamente como tendo os seguintes aspectos: físico, mental, emocional e espiritual, sendo o corpo (físico) apenas um deles.
Porém como nos identificamos (erroneamente) como sendo o corpo que habitamos, passamos a viver integralmente no mundo material, suprimindo a nossa realidade espiritual e eterna. Passamos então a venerar todas as formas de satisfações imediatas que somos capazes de conseguir.
Somado a isso, ainda ganhamos de brinde o conceito de que a vida é uma só, e portanto devemos aproveitá-la ao máximo enquanto ainda podemos. Ou seja, não precisamos nos responsabilizar pelos nossos atos, desde que estes não violem as leis dos homens.
Esse contexto propicia a satisfação máxima do materialismo, onde só precisamos nos preocupar com os nossos prazeres e satisfações, sem nenhum valor moral associado.
As coisas materiais nos fornecem formas instantâneas de satisfação, seja através dos narcóticos (bebidas, drogas), busca por adrenalina, sexo, jogos de azar, comida, etc. Porém essa satisfação também é muito breve: poucos minutos após a atividade / consumo, a satisfação vai embora e com isso precisamos de mais uma dose. Criando assim um cenário fácil para os vícios.
E enquanto mendigamos essas pequenas - porém intensas - doses de satisfação, percebemos que há dentro de nós um vazio. Há muitos momentos em que conseguimos nos distrair disto, porém quando esse vazio interior vem à tona, parece que nos consome por dentro.
Esse vazio é um vazio da alma. Uma alma que não tem recebido a atenção devida, e que dá o alerta de que precisamos mudar. É como se apenas colocássemos gasolina no tanque do carro, mas nunca nos alimentássemos: cedo ou tarde a barriga roncaria de fome.
Da mesma forma que continuar a abastecer o carro não vai aliviar a fome da barriga, continuar a consumir coisas materiais não vai preencher o vazio interior que estamos sentindo. Para alimentar a alma, somente as coisas da alma!
E o que pode alimentar a alma?
O exercício das virtudes, a mudança interior, a prática do bem e do amor ao próximo. Este é o alimento da alma. Este é o alimento do ser espiritual que somos. E não chegaremos a lugar nenhum em nossa evolução espiritual enquanto não começarmos a alimentar a nossa alma.
Precisamos sempre lembrar que não temos uma alma. Nós SOMOS a alma, o espírito. E esse é o verdadeiro ser.
Ser integral
Para que tenhamos a plenitude, devemos cuidar de nosso lado espiritual sem deixar de lado o nosso lado material.
Aqui não estamos sugerindo que as pessoas abandonem suas vidas para tornarem-se monges. Estamos explicando que é necessário colocar a espiritualidade em primeiro lugar, para começo de conversa.
Muitas pessoas ficam surpresas por, ao dedicarem-se à espiritualidade, suas vidas materiais começarem a prosperar e entrar nos eixos. Nada mais é do que o seu potencial integral que começa a ser desbloqueado após tanto tempo.
Quando nos desenvolvemos espiritualmente, adquirimos uma visão mais ampla e uma maturidade muito maior frente à vida, o que nos permite abordar nossa vida material com outros olhos, não só removendo dela tudo o que é inútil como também aprendendo a investir naquilo que é benéfico, sem perder tempo com besteiras.
Porém enquanto estivermos com a visão materialista imediatista, seremos incapazes de viver com plenitude. Somente a ótica espiritual desenvolvida é capaz de nos fornecer os meios para preenchermos o nosso vazio interior e crescermos como um todo, nos tornando um ser integral repleto de todas as potencialidades divinas.
Afinal de contas, fomos feitos à imagem e semelhança do Criador. Que tal começarmos agora a assumir o nosso posto de espíritos imortais encarnados, na jornada rumo à perfeição espiritual, para que possamos nós também atuar como co-criadores na grande obra universal?
Só depende de nós.
O melhor momento para começar é sempre agora!
Todos os textos da série Fatores que atrasam a sua evolução espiritual:
- Parte 1: Visão Geral
- Parte 2: O orgulho
- Parte 3: O egoísmo
- Parte 4: Crenças limitantes
- Parte 5: Apego
- Parte 6: Preguiça de estudar
- Parte 7: Visão materialista
- Parte 8: Demais âncoras
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