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Mostrando postagens de maio, 2018

A Parábola do Bom Samaritano (com vídeo)

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" Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu nas mãos de ladrões que o despojaram, cobriram-no de feridas e se foram, deixando-o semi-morto. Aconteceu, em seguida, que um sacerdote descia pelo mesmo caminho e tendo-o percebido passou do outro lado. Um levita, que veio também para o mesmo lugar, tendo-o considerado, passou ainda do outro lado.  Mas um Samaritano que viajava, chegando ao lugar onde estava esse homem, e tendo-o visto, foi tocado de compaixão por ele. Aproximou-se, pois, dele, derramou óleo e vinho em sua feridas e as enfaixou; e tendo-o o colocado sobre sue cavalo, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas e as deus ao hospedeiro, dizendo: Tende bastante cuidado com este homem, e tudo o que despenderdes a mais, eu vos restituirei no meu regresso ." A parábola do Bom Samaritano nos lembra que devemos praticar o bem sem olhar a quem. A caridade sincera, repleta de amor e sem esperar nada em troca, da qual Jesus tant

Superiores e inferiores

No tema de hoje, falaremos sobre os bons e maus exemplos que damos ao nossos irmãos, principalmente quando ocupamos uma posição de destaque. " 9 – A autoridade, da mesma maneira que a fortuna, é uma delegação, de que se pedirá contas a quem dela foi investido. Não creias que ela seja dada satisfazer ao fútil prazer do mando, nem tampouco, segundo pensa falsamente a maioria dos poderosos da terra, como um direito ou uma propriedade. Deus, aliás, tem demonstrado suficientemente que ela não é nem uma, nem outra coisa, desde que a retira quando bem lhe apraz. Se fosse um privilégio inerente à pessoa que a exerce, seria inalienável. Ninguém pode dizer, entretanto, que uma coisa lhe pertence, quando pode ser tirada sem o seu consentimento. Deus concede autoridade a título de missão ou de prova, conforme lhe convém, e da mesma forma a retira. O depositário da autoridade,de qualquer extensão que esta seja, desde a do senhor sobre o escravo até a do soberano sobre o povo, não deve esquiv

Convidar aos pobres e estropiados

Hoje vamos a mais um daqueles temas que Jesus aborda em profundidade, utilizando-se de poucas palavras: " 7 – Dizia mais ainda ao que o tinha convidado: Quando deres algum jantar ou alguma ceia, não chames nem teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos que forem ricos, para que não aconteça que também eles te convidem à sua vez, e te paguem com isso; mas quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, porque esses não tem com que te retribuir, mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos. Tendo ouvido estas coisas, um dos que estavam à mesa disse para Jesus: Bem-aventurado o que comer o pão no Reino de Deus. (Lucas, XIV: 12-15). 8 – “Quando fizeres um banquete, disse Jesus, não convides os teus amigos, mas os pobres e os estropiados”. Essas palavras, absurdas, se as tomarmos ao pé da letra, são sublimes, quando procuramos entender-lhes o espírito. Jesus não poderia ter querido dizer qu

Provas voluntárias e a verdadeira penitência

Hoje trazemos um tema muito importante porém pouco discutido. Nosso tema é sobre as provas voluntárias, ou penitências, que são equivocadamente utilizadas com o intuito de agradar a Deus. Vejamos o que nos diz o Evangelho Segundo o Espiritismo sobre este tema: " 26 – Perguntais se é permitido abrandar a vossas provas. Essa pergunta lembra estas outras: É permitido ao que se afoga procurar salvar-se? E a quem se espetou num espinho, retirá-lo? Ao que está doente, chamar um médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação. Um homem pode nascer numa posição penosa e difícil, precisamente para obrigá-lo a procurar os meios de vencer as dificuldades. O médico consiste em suportar sem murmurações as conseqüências dos males que não se podem evitar, em preservar na luta, em não se desesperar quando não se sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria antes preguiça que virtude. Essa questão nos conduz naturalmente a outra. Des

Perfeição divina e perfeição do espírito - São a mesma coisa?

Hoje trazemos um tema que causa confusão nos iniciantes na Doutrina Espírita. Frenquentemente falamos sobre perfeição, e é comum que se confunda a perfeição divina e a perfeição do espírito. Vejamos então as informações que Kardec e os espíritos nos trazem sobre a perfeição divina em O Livro dos Espíritos: " III – Atributos da Divindade 10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus? — Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido. 11. Será um dia permitido ao homem compreender o mistério da Divindade? — Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, tiver se aproximado dela , então a verá e compreenderá. Comentário de Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, á medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz