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Mostrando postagens de junho, 2018

Não torne seus problemas maiores do que são

Temos um péssimo hábito de criar uma tempestade em um copo d'água quando algum problema nos aflige. Entramos em um estado de irracionalidade e desespero, nos esquecendo de todo o resto. E assim como diz o ditado nas empresas, que devemos ter foco na solução e não no problema, podemos aplicar a mesma máxima às nossas vidas. Se uma doença nos aflige, ou aflige a um familiar próximo, nos lamentarmos e chingarmos a Deus vai ajudar em alguma coisa? E quem sabe se sapatearmos e arrancarmos os cabelos? Não? Nem assim? Não importa qual seja o problema, nosso olhar deve estar sempre na solução. Precisamos respirar fundo e pensar: "essa é uma situação complicada. O que posso fazer para sair dela?". É claro que como seres emocionais que somos, é natural que sintamos uma explosão de emoções, e não há nada de mal nisso. Mas devemos permitir que essas emoções assim como chegaram rapidamente, também partam rapidamente. Nem todos nós conseguimos receber uma notícia bombástica e

Desprendimento dos bens terrenos

" 14 – Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos meu humilde auxílio, para ajudar-vos a marchar corajosamente na via de aperfeiçoamento em que entrastes. Somos devedores uns dos outros, e somente por uma união sincera e fraternal, entre os Espíritos e os encarnados, a regeneração será possível. Vosso apego aos bens terrenos é um dos mais fortes entraves ao vosso adiantamento moral e espiritual. Em virtude desse desejo de aquisição, destruís as vossas faculdades afetivas, voltando-as inteiramente para as coisas materiais. Sede sinceros: a fortuna proporciona uma felicidade sem manchas? Quando os vossos cofres estão cheios, não há sempre um vazio em vossos corações? No fundo dessa cesta de flores, não há sempre um réptil oculto? Compreendo que um homem que conquistou a fortuna, por um trabalho constante e honrado, experimente por isso uma satisfação, aliás muito justa. Mas, desta satisfação muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve os demais sentimentos e paralisa os

Cuidar do corpo e do espírito

"Consistirá na maceração do corpo a perfeição moral? Para resolver essa questão, apoiar-me-ei em princípios elementares e começarei por demonstrar a necessidade de cuidar-se do corpo que, segundo as alternativas de saúde e de enfermidade, influi de maneira muito importante sobre a alma, que cumpre se considere cativa da carne. Para que essa prisioneira viva, se expanda e chegue mesmo a conceber as ilusões da liberdade, tem o corpo de estar são, disposto, forte. Façamos uma comparação: Eis que se acham ambos em perfeito estado; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e as suas necessidades tão diferentes? Inevitável parece a luta entre os dois e difícil achar-se o segredo de como chegarem a equilíbrio. Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numeros

Motivos de resignação

Hoje vamos a um tema muito necessário, especialmente quando passamos por momentos difíceis em nossas vidas: " 12 – Pelas palavras: Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que nos faz bendizer o sofrimento, como o prelúdio da cura. Essas palavras podem, também, ser traduzidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. Deveis, portanto, estar felizes por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo-vos quitá-las no presente, o que vos assegura a tranqüilidade para o futuro. O homem que sofre é semelhante a um devedor de grande soma, a quem o credor dissesse: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte, darei quitação do resto e ficarás livre; se não, vou perseguir-te até que pagues o último centavo”. O d