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Mostrando postagens de abril, 2014

A eterna luta do bem contra o mal

Nós todos temos uma grande atração pela eterna luta do bem contra o mal. Seja em livros, filmes, séries, peças de teatro ou mesmo em antigas lendas e contos de fadas. Algumas vezes a luta é ambientada entre guerreiros medievais e bestas infernais, outras vezes entre uma nação oprimida e um grande tirano. Também há aquelas que se passam entre os humanos do futuro e os terríveis alienígenas conquistadores. Porque isso nos atrai tanto? Porque temos essa vontade de pegar uma espada e combater algum monstro "do outro mundo"? Trazemos em nosso subconsciente a seguinte mensagem: nossa missão é combater o mal. Mas, materialistas como somos, procuramos sempre as coisas do lado de fora de nós. Vivemos procurando a felicidade fora de nós. Porque não procuraríamos o mal também? Essa visão distorcida é que prejudica essa missão que viemos realizar. O mal que deve ser combatido não se trata de feras insanas, alienígenas malvados ou ditadores cruéis, mas trata-se do mal que há

A violência

O mundo sempre foi um lugar violento. Mas é necessário que compreendamos que essa violência vem somente de um lugar: do homem. A violência já foi muito usada para dominar, conquistar e até mesmo defender, desde os tempos mais bárbaros. Hoje não é necessário que se empregue mesmo tais métodos. Entretanto o instinto violento permanece enraizado no homem. Quando não é utilizando-se da violência física, é utilizando-se da violência psicológica. Ainda se acredita que a melhor maneira de se demonstrar força seja através da violência. " Violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de desespero e fraqueza. " (Dalai Lama) Mas se nos detivermos raciocinando sobre isso, perceberemos que é um sinal muito maior de força evitar a violência. O violento é sempre uma pessoa que não tem controle sobre si. Abdica então da racionalidade e deixa que seus instintos o governem. Existe algum esforço nisso? Existe apenas conveniência . Agora pensemos naquela pessoa q

O óbolo da viúva - a verdadeira caridade

" E estando Jesus assentado defronte donde era o gazofilácio, observava ele de que modo dava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, davam com mão larga. E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam um real. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo, que mais deu esta pobre viúva do que todos os outros que deram no gazofilácio. Porque todos os outros deram do que tinham na sua abundância; porém esta deu da sua mesma indulgência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento. (Marcos, XII: 41-44 – Lucas, XXI: 1-4). " A parábola do óbolo da viúva (óbolo = esmola, doação) nos dá o exemplo de alguém que como doação deu tudo o que tinha. Mas não pensem que esta parábola refere-se ao dinheiro. O dinheiro é apenas o exemplo que Jesus utilizou para transmitir este ensinamento. Essa parábola refere-se ao mais simples exemplo da verdadeira caridade: doar aquilo que se tem. Mas a doação do supérfluo não r

Equilibrando o racional e o emocional

Para atingirmos um nível ideal de equilíbrio, é fundamental que consigamos equilibrar a racionalidade e as emoções. Podemos notar que algumas pessoas equivocadamente assumem a postura extremista de um dos lados. Quando uma pessoa é 100% emocional, ela se torna impulsiva e descontrolada. Pode ir da alegria para a depressão em questão de segundos. Pode ir da calma para a mais furiosa cólera em instantes. É uma bomba relógio sempre prestes a explodir. Suas ações e pensamentos são regidos por seus instintos de sobrevivência e auto-preservação. Quando uma pessoa é 100% racional, ela se torna fria e indiferente. Não se importa se alguém está passando mal diante de si. Não se importa em consolar quem está em prantos. Aconteça o que acontecer, praticamente nada a abala. É como uma pedra. Não se permite agir emocionalmente e não toma nenhuma decisão que não seja friamente calculada. Como vimos, ambos os lados tem as suas vantagens e seus defeitos. O ideal é buscarmos o mais próximo po

A necessidade de estar sempre certo

É natural que as todas as pessoas possuam um ponto de vista diferente e procurem defendê-lo. Entretanto algumas pessoas tem a necessidade de estarem sempre certas. Pensemos o seguinte, se ninguém é perfeito (pelo menos não na Terra), como alguém seria capaz de estar certo em todas as ocasiões? Claro, dentro de uma área de domínio, como no ambiente profissional, é possível que os mais estudados e mais experientes atinjam sim uma quantidade muito maior de acertos do que de erros. Mas se mesmo nesse contexto torna-se difícil que alguém esteja 100% das vezes certo, imaginemos então o quanto é impossível que uma pessoa esteja certa o tempo todo e em todos os aspectos de sua vida. Faça o teste: quando você participa de um debate, procura defender sua opinião valendo-se de bons argumentos e de tranquilidade no que diz? Ouve o que o outro tem a dizer? Compara as opiniões contrárias com a sua e procura fazer um balanço sincero entre elas? Admite quando percebe seu equívoco? Se a sua

As situações adversas

Muito falamos aqui no blog sobre as virtudes e o melhoramento interior. Mas algo que temos que ter em mente é que não basta aprendermos tudo sobre as virtudes se não nos esforçarmos para colocá-las em prática diariamente. Quando tudo está bem é muito fácil sermos virtuosos. A grande questão é ver se conseguiremos manter essas virtudes nos momentos de turbulências. Quando tudo está calmo, não é nenhum desafio sermos pacientes, atenciosos com o próximo, mantermos o bom humor e a serenidade. Mas quando a vida dá as suas reviravoltas notamos que manter a paciência, a atenção com o próximo, o bom humor e a serenidade não são tarefas simples. Pois é justamente nas adversidades que se mostra o que é verdadeiro e sólido e o que é ilusório. Como ser paciente com um monte de problemas ao mesmo tempo? Como manter o bom humor e a serenidade quando o mundo desaba sobre as nossas cabeças? Como dar atenção ao próximo se estamos afogados em meio a inúmeros problemas? Aí que mora o desafio! Amigos, nos