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Mostrando postagens de novembro, 2013

Inteligência e instinto

Hoje falaremos sobre a inteligência e o instinto, procurando entender as diferenças entre um e outro e como cada um deles está presente nos diferentes seres. " 71. A inteligência é um atributo do princípio vital? — Não; pois as plantas vivem e não pensam, não tendo mais do que a vida orgânica. A inteligência e a matéria são independentes, pois um corpo pode viver sem inteligência, mas a inteligência não pode manifestar-se por meio dos órgãos materiais: somente a união com o espírito dá inteligência à matéria animalizada. Comentário de Kardec: A inteligência é uma faculdade especial, própria de certas classes de seres orgânicos aos quais dá, com o pensamento, a vontade de agir, a consciência de sua existência e de sua individualidade, assim como os meios de estabelecer relações com o mundo exterior e de prover às suas necessidades. Podemos fazer a seguinte distinção: l.°) os seres inanimados, formados somente de matéria sem vitalidade nem inteligência: são os corpos brutos; 2.°)

O ser humano e o mundo de ilusões

O homem criou para si próprio prisões. Prisões essas feitas de ilusões. Em sua fase de amadurecimento, a humanidade entrou em um mundo de ilusões, semelhante ao mundo de Peter Pan. Convencionou então que para ser feliz era preciso posses e poder. E com isso desbravou novas terras, conquistou e oprimiu outros povos, guerreou com seus vizinhos, escravizou os demais, e assim estabeleceu reinados e impérios. Mas ainda assim o homem não era feliz. Porém, tal como a criança, que acha que a sua felicidade está em brincar e comer doces, e quando vira adolescente percebe que eram apenas devaneios infantis, a humanidade ao se desenvolver foi abandonando gradualmente (porém nunca totalmente) essas idéias. Mas como percebeu que a realidade era mais difícil e menos emocionante, criou novos devaneios. Hoje somos escravos das programação televisiva, que nos aliena do mundo ao nosso redor. Estratégias de marketing nos fazem comprar inúmeras tranqueiras, roupas e acessórios que não precisam

Inversão de valores

Desde o tempo onde reis e rainhas governavam, onde conquistadores desbravavam novos territórios e que a nobreza vivia separada dos pobres, os homens tendem a diferenciar-se uns dos outros. Dadas determinadas características, sejam elas a cor da pele, a fortuna acumulada ou a nobreza de sangue, quem as possuísse era poderoso, e quem não as possuísse era um verme. O que não se percebia era que não se pode qualificar uma pessoa somente por uma determinada característica: rico ou pobre, branco ou negro, forte ou fraco. Todos nós somos uma combinação única de virtudes, defeitos e experiências, combinando-se numa proporção em que ninguém pode ser igual a nós. E sendo assim tão complexos, todos nós somos bons em alguma coisa e ruins em alguma coisa. Ninguém é totalmente isento de virtude, e pouquíssimos são isentos de defeitos. E aquela virtude que falta a um, o outro tem de sobra. Aquela habilidade que um precisa, o outro pode ensinar. E é por isso que devemos viver em fraternidade

Considerações sobre a Pluralidade das Existências

Nesta brilhante dissertação, presente em O Livro dos Espíritos, Kardec racionalmente reflete sobre a pluralidade das existências (reencarnação), esclarecendo muitos pontos pertinentes para a compreensão deste tema. A leitura é recomendada a todos, desde quem não acredita na reencarnação até quem já conhece todos os seus desdobres, pois ela acrescenta muito conhecimento a todos nós. Kardec, como grande educador que era, mostra toda a sua capacidade didática e analítica sobre o tema. Uma das muitas pérolas deixadas por ele na codificação espírita. " I – Considerações sobre a Pluralidade das Existências 222.O dogma da reencarnação, dizem algumas pessoas, não é novo e foi retirado de Pitágoras. Mas jamais dissemos que a doutrina espírita fosse uma invenção moderna. O Espiritismo deve ter existido desde a origem dos tempos, pois decorre da própria Natureza. Temos sempre procurado provar que se encontram os seus traços desde a mais alta Antiguidade. Pitágoras, como se sabe, não é

Dicas práticas para agir melhor no dia-a-dia

Como às vezes teorizamos muito e não praticamos proporcionalmente, reuni algumas dicas práticas para tentarmos agir melhor no dia-a-dia. - Procure maneiras de ser útil aos outros. Pode ser em simples tarefas ou mesmo ajudando em tarefas mais complexas. O importante é ajudar! - Pergunte como as pessoas estão e ouça o que elas tem a dizer. Procure se inteirar do que as pessoas sentem, de seus problemas. Muitas vezes as pessoas estão sobrecarregadas, estressadas e/ou deprimidas. Desabafar faz um bem enorme! - Tenha contato físico com as pessoas: aperte a mão, quando possível abrace! Toque nos ombros das pessoas enquanto conversa. Isso diminui as barreiras emocionais entre você e a outra pessoa, sem contar que um pequeno gesto desses pode ser o único gesto de carinho que a pessoa vai receber no dia. - Não fale mal dos outros. Ver os defeitos dos outros é algo totalmente contrário à caridade. Antes de procurar os defeitos alheios, investigue o seus próprios e ocupe-se tratando deles

Idéias inatas, intuições e talentos

Em mais um post sobre o livro dos espíritos, hoje vamos abordar este tema muito interessante, e que causa muitas dúvidas nos iniciantes no espiritismo. Os posts sobre o livro dos espíritos normalmente vão ao ar nos sábados, mas por mudanças na minha rotina não estou conseguindo postar a tempo. Mas tão breve quanto possível, voltaremos aos dias habituais: quartas e sábados. Vamos então ver o que O Livro dos Espíritos nos diz: " 218. O Espírito encarnado conserva algum traço das vitórias que obteve e dos conhecimentos que adquiriu nas existências anteriores? — Resta-lhes uma vaga lembrança, que lhe dá o que chamamos idéias inatas. 218 – a) A teoria das idéias inatas não é quimérica? — Não, pois os conhecimentos adquiridos em cada existência não se perdem; o Espírito, liberto da matéria, sempre se recorda. Durante a encarnação pode esquecê-lo em parte, momentaneamente, mas a intuição que lhe fica ajuda o seu adiantamento. Sem isso, ele sempre teria de recomeçar. A cada nova ex