Não torne seus problemas maiores do que são

Temos um péssimo hábito de criar uma tempestade em um copo d'água quando algum problema nos aflige. Entramos em um estado de irracionalidade e desespero, nos esquecendo de todo o resto.

E assim como diz o ditado nas empresas, que devemos ter foco na solução e não no problema, podemos aplicar a mesma máxima às nossas vidas.

Se uma doença nos aflige, ou aflige a um familiar próximo, nos lamentarmos e chingarmos a Deus vai ajudar em alguma coisa? E quem sabe se sapatearmos e arrancarmos os cabelos? Não? Nem assim?

Não importa qual seja o problema, nosso olhar deve estar sempre na solução. Precisamos respirar fundo e pensar: "essa é uma situação complicada. O que posso fazer para sair dela?".

É claro que como seres emocionais que somos, é natural que sintamos uma explosão de emoções, e não há nada de mal nisso. Mas devemos permitir que essas emoções assim como chegaram rapidamente, também partam rapidamente.

Nem todos nós conseguimos receber uma notícia bombástica e permanecer firmes. Muitos de nós precisam de um tempo para processar a informação. Mas uma vez que dermos esse tempo, chega aquele momento de respirarmos fundo e pensar: "o que posso fazer para sair disso?".

As respostas nem sempre são fáceis e nem sempre são rápidas, e é por isso que precisamos controlar o nosso lado emocional. Manter a clareza mental e o foco fazem com que as saídas nos pareçam mais óbvias.

Em vez de passarmos o dia inteiro pensando: "Ai meu Deus! Estou endividado até o pescoço! E agora? E agora?", porque não direcionar o nosso pensamento para: "Talvez eu possa vender algumas coisas que não uso mais, e talvez posso fazer uns doces para vender. Será que o meu tio teria alguma coisa para eu fazer na empresa em que ele trabalha? Também posso pedir umas dicas para o meu primo que sabe tudo de economizar....".

E assim, amados irmãos, para isto como para todas as outras coisas, nós sempre temos em nossas mãos as ferramentas necessárias para criar o nosso próprio futuro. Podemos entrar em desespero e gastar toda a nossa energia correndo atrás do próprio rabo, ou podemos respirar fundo e visualizar todas as possibilidades que se apresentam.

A vida por si só já complexa e feita de desafios. Não precisamos aumentar mais ainda a carga sobre os nossos ombros.

Tudo isso que aprendemos sobre virtudes, sobre emoções, tudo isso precisa se refletir na nossa vida, nas decisões que tomamos, nas escolhas que fazemos. Senão, de que adiantaria tudo isso?

E à medida que vamos tomando as rédeas de nossas próprias vidas, quando começamos a estar no controle e não no banco do passageiro, vamos pegando o jeito da coisa, e tudo vai se tornando mais simples conforme amadurecemos e vamos moldando esse novo eu.

Basta querermos!

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