Diferentes ordens de espíritos - Introdução
Nos próximos sábados iremos estudar as diferentes ordens de espíritos, seu modo de pensar e de agir. Isso nos traz uma visão mais ampla de todas as fases pelas quais passamos antes de um dia atingirmos a perfeição.
"96. Os Espíritos são iguais, ou existe entre eles alguma hierarquia?
— São de diferentes ordens, segundo o grau de perfeição a que tenham chegado.
97. Há um número determinado de ordens ou de graus de perfeição entre os Espíritos?
— É ilimitado o número dessas ordens, pois não há entre elas uma linha de demarcação traçada como barreira, de maneira que se podem multiplicar ou restringir as divisões, à vontade. Não obstante, se considerarmos os caracteres gerais, poderemos reduzi-las a três ordens principais.
Comentário de Kardec: Na primeira ordem, podemos colocar os que já chegaram à perfeição: os Espíritos puros. Na segunda, estão os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é a sua preocupação. Na terceira, os que estão ainda na base da escala: os Espíritos imperfeitos, que se caracterizam pela ignorância, o desejo do mal e todas as mais paixões que lhes retardam o desenvolvimento.
98. Os Espíritos da segunda ordem só têm o desejo do bem; terão também o poder de o fazer?
— Eles têm esse poder, de acordo com o grau de sua perfeição: uns possuem a ciência; outros, a sabedoria e a bondade. Todos, entretanto, ainda têm provas a sofrer.
99. Os Espíritos da terceira ordem são todos essencialmente maus?
— Não; uns não fazem bem nem. mal; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram ocasião de praticá-lo. Há ainda Espíritos levianos ou estouvados, mais travessos do que malignos, que se comprazem mais na malícia do que na maldade, encontrando prazer em mistificar e causar pequenas contrariedades, das quais se riem."
Os espíritos - Parte 2
Os espíritos não são somente maus ou somente bons. Pertencem a diversas ordens, segundo o seu grau de perfeição moral.
Podem ser classificados basicamente em três ordens ou categorias:
- Os primeiros são os espíritos puros. Já atingiram a perfeição e não necessitam mais reencarnar. Trabalham ajudando aos espíritos imperfeitos a progredir.
- Os do segundo grupo são aqueles que alcançaram a metade da escala: se preocupam em fazer o bem. Não são ainda perfeitos, mas fazem mais o bem do que o mal.
- Os do terceiro grupo são os mais imperfeitos. Entre esses existem aqueles que não fazem o mal, mas também não fazem o bem e principalmente aqueles que se comprazem na maldade, no deboche e na enganação.
Como os espíritos são homens sem corpos, logicamente que em nossa sociedade podemos perceber encarnados espíritos de todas as ordens, basta olhar com atenção. Existem homens cruéis, enganadores, ladrões, indiferentes e bons: isso só revela o seu grau de adiantamento.
Todos os espiritos são criados puros e ignorantes (sem conhecimentos), para progredirem através das sucessivas encarnações, desenvolvendo-se intelectualmente e moralmente.
Mas são os espíritos que progridem por sua própria vontade. Alguns, mais determinados seguem desde o início mais pelo caminho do bem: sua estrada até a perfeição é mais curta. Outros porém, se desviam pelo caminho, demorando mais até atingir a perfeição.
Existe um grau de felicidade relativo para cada estágio do progresso, mas a verdadeira felicidade, plena e duradoura, só é alcançada quando se atinge a perfeição.
Por mais tempo que leve, todos os espíritos se tornam um dia perfeitos. Uma vez que hajam progredido, não mais retrocedem.
Só depende do livre-arbítrio de cada um acelerar ou atrasar o seu progresso.
Conforme se desenvolvem os espíritos, o seu livre-arbítrio também vai ficando mais apurado, permitindo-lhes tomar decisões mais sensatas.
Se os espíritos tivessem sido criados perfeitos, não haveria mérito para a sua felicidade. Deus assim não seria justo.
O conceito que temos tradicionalmente de demônios (seres criados para a maldade perpétua) e anjos (seres criados perfeitos) não é exato. O que chamamos de demônios na verdade são espíritos ainda mais atrasados. Os anjos por sua vez, não foram criados perfeitos, mas passaram por todas as categorias até finalmente terem atingido a perfeição.
Nos próximos sábados nos aprofundaremos neste tema, na tentativa de compreender melhor cada uma dessas etapas.
"96. Os Espíritos são iguais, ou existe entre eles alguma hierarquia?
— São de diferentes ordens, segundo o grau de perfeição a que tenham chegado.
97. Há um número determinado de ordens ou de graus de perfeição entre os Espíritos?
— É ilimitado o número dessas ordens, pois não há entre elas uma linha de demarcação traçada como barreira, de maneira que se podem multiplicar ou restringir as divisões, à vontade. Não obstante, se considerarmos os caracteres gerais, poderemos reduzi-las a três ordens principais.
Comentário de Kardec: Na primeira ordem, podemos colocar os que já chegaram à perfeição: os Espíritos puros. Na segunda, estão os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é a sua preocupação. Na terceira, os que estão ainda na base da escala: os Espíritos imperfeitos, que se caracterizam pela ignorância, o desejo do mal e todas as mais paixões que lhes retardam o desenvolvimento.
98. Os Espíritos da segunda ordem só têm o desejo do bem; terão também o poder de o fazer?
— Eles têm esse poder, de acordo com o grau de sua perfeição: uns possuem a ciência; outros, a sabedoria e a bondade. Todos, entretanto, ainda têm provas a sofrer.
99. Os Espíritos da terceira ordem são todos essencialmente maus?
— Não; uns não fazem bem nem. mal; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram ocasião de praticá-lo. Há ainda Espíritos levianos ou estouvados, mais travessos do que malignos, que se comprazem mais na malícia do que na maldade, encontrando prazer em mistificar e causar pequenas contrariedades, das quais se riem."
Os espíritos - Parte 2
Os espíritos não são somente maus ou somente bons. Pertencem a diversas ordens, segundo o seu grau de perfeição moral.
Podem ser classificados basicamente em três ordens ou categorias:
- Os primeiros são os espíritos puros. Já atingiram a perfeição e não necessitam mais reencarnar. Trabalham ajudando aos espíritos imperfeitos a progredir.
- Os do segundo grupo são aqueles que alcançaram a metade da escala: se preocupam em fazer o bem. Não são ainda perfeitos, mas fazem mais o bem do que o mal.
- Os do terceiro grupo são os mais imperfeitos. Entre esses existem aqueles que não fazem o mal, mas também não fazem o bem e principalmente aqueles que se comprazem na maldade, no deboche e na enganação.
Como os espíritos são homens sem corpos, logicamente que em nossa sociedade podemos perceber encarnados espíritos de todas as ordens, basta olhar com atenção. Existem homens cruéis, enganadores, ladrões, indiferentes e bons: isso só revela o seu grau de adiantamento.
Todos os espiritos são criados puros e ignorantes (sem conhecimentos), para progredirem através das sucessivas encarnações, desenvolvendo-se intelectualmente e moralmente.
Mas são os espíritos que progridem por sua própria vontade. Alguns, mais determinados seguem desde o início mais pelo caminho do bem: sua estrada até a perfeição é mais curta. Outros porém, se desviam pelo caminho, demorando mais até atingir a perfeição.
Existe um grau de felicidade relativo para cada estágio do progresso, mas a verdadeira felicidade, plena e duradoura, só é alcançada quando se atinge a perfeição.
Por mais tempo que leve, todos os espíritos se tornam um dia perfeitos. Uma vez que hajam progredido, não mais retrocedem.
Só depende do livre-arbítrio de cada um acelerar ou atrasar o seu progresso.
Conforme se desenvolvem os espíritos, o seu livre-arbítrio também vai ficando mais apurado, permitindo-lhes tomar decisões mais sensatas.
Se os espíritos tivessem sido criados perfeitos, não haveria mérito para a sua felicidade. Deus assim não seria justo.
O conceito que temos tradicionalmente de demônios (seres criados para a maldade perpétua) e anjos (seres criados perfeitos) não é exato. O que chamamos de demônios na verdade são espíritos ainda mais atrasados. Os anjos por sua vez, não foram criados perfeitos, mas passaram por todas as categorias até finalmente terem atingido a perfeição.
Nos próximos sábados nos aprofundaremos neste tema, na tentativa de compreender melhor cada uma dessas etapas.
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