Falando sobre vibrações e padrões energéticos - Parte 2: Vibrações, pensamentos e emoções

Continuando o tema do post anterior, seguimos com o tema das vibrações e padrões energéticos.

Hoje, falando sobre a relação entre as nossas emoções e os padrões energéticos.

Relembrando, somos seres de energia pura: espíritos, o princípio inteligente da criação. Para atuarmos no mundo material através de nosso corpo físico, precisamos desse corpo semi-material chamado perispírito, que serve de intermediário e de ligação entre os dois.

Desde a selvageria completa até à perfeição espiritual, existem diversas faixas vibratórias progressivas, das quais somente podemos estar sintonizados em uma por vez.

Baseado na faixa vibratória em que estivermos sintonizados, atrairemos companhias espirituais de mesmo calibre.

- E onde entram os pensamentos e as emoções nisso?

Os nossos pensamentos e emoções são as chaves seletoras que nos fazem mudar para um padrão vibratório mais denso ou mais sutil.

Pensamentos e emoções embrutecidos e selvagens, tais como de vícios, de ódio, de egoísmo, e de tudo aquilo relacionado ao materialismo, nos fazem descer a um padrão vibratório mais denso, onde pela lei da afinidade, estaremos nos sintonizando com todos os espíritos que se comprazem com isso.

Já quando temos pensamentos e emoções nobres e edificantes, tais como a devoção, o amor, a caridade, e de tudo aquilo relacionado às virtudes morais, ascendemos a um padrão vibratório mais elevado, onde pela lei de afinidade, estaremos nos sintonizando com todos os espíritos comprometidos com as virtudes e a evolução espiritual.

Imaginemos uma pessoa que está tendo uma fase conturbada em sua vida, e tudo parece estar desabando em torno de si. Num ímpeto de esperança, decide ir até uma casa espírita em busca de auxílio.

Lá chegando, ao encontrar aquele clima de paz e de acolhimento, sente-se instantaneamente melhor. De forma inconsciente, sente a aproximação dos benfeitores espirituais e o afastamento daqueles espíritos menos esclarecidos que lhe confundiam a mente.

Essa pessoa então chora em silêncio, e em seus pensamentos, ora a Deus pedindo um auxílio para sua vida. Sua vibração eleva-se, e pode melhor receber a assistência dos benfeitores espirituais que ali estão. Em sua mente, começam a "brotar" pensamentos otimistas, e até mesmo soluções para alguns dos problemas que vem enfrentando.

A palesta inicia, e o tema relevante prende a sua atenção. À medida que se foca naquele tema e esquece de seus problemas, seu coração experimenta paz e devoção. Sua vibração continua a elevar-se.

Após a palestra, vai até o passe, onde recebe uma recarga em suas energias. Essa pessoa agora sente-se feliz, otimista, leve e renovada, pronta para enfrentar todos os desafios que a vida lhe apresenta. Seu espírito protetor está muito feliz, pois no padrão vibratório mais elevado que essa pessoa se encontra, mais fácil será de lhe dar boas intuições para que possa resolver os seus problemas e para que possa sair desse momento difícil.

Essa pessoa então, dá a partida no carro e direciona-se até a sua casa. Tudo vai indo muito bem até que no meio do caminho recebe uma "fechada" no trânsito e quase bate o carro. Sente tanta fúria que quase espuma pela boca. No mesmo instante, seu espírito protetor (que evitou o acidente iminente) e os demais benfeitores amigos que lhes acompanhavam, são automaticamente repelidos pela energia tão densa que toma conta dessa pessoa. Para eles, é como se fosse uma barreira tangível e difícil de transpor, visto que possuem um padrão vibratório muito mais elevado.

E enquanto a pessoa em questão mergulha nessa energia densa, descendo seu padrão vibratório a níveis mais baixos do que antes, os espíritos menos esclarecidos que antes a atormentavam retornam, e dessa vez com amigos "da pesada". Ora, ela recarregou suas energias, agora o banquete está pronto!

Assim então procede que, após aquela uma hora no paraíso, essa pessoa com seus pensamentos e emoções, escolheu por livre e espontânea vontade permanecer em uma faixa vibratória densa e inferior.

Depois, dirá aos seus amigos e familiares: "Fui numa tal casa espírita. O ambiente é bom e acolhedor. A palestra era interessante. Esse tal de passe dá uma sensação boa mesmo. Mas no fim das contas não adiantou nada, minha vida continua o mesmo caos de antes."

Será mesmo que não adiantou nada?

Vejamos então que é muito fácil culpar a Deus por nossas más escolhas. É muito fácil dizer que o caminho do bem não adianta nada.

Mas por acaso, será que tentamos permanecer nesse caminho do bem por uma semana? Será que fizemos a nossa parte para que o plano espiritual pudesse nos auxiliar?

"Ajuda-te, que o céu te ajudará".

Fica a reflexão.



OBS: O exemplo em questão envolve a casa espírita por maior familiaridade aos leitores do blog. Os mesmos resultados serão experimentados em qualquer templo ou igreja que tenha um compromisso seŕio com a espiritualidade superior.


Comentários

Posts mais visitados

O óbolo da viúva - a verdadeira caridade

Benefícios pagos com a ingratidão

10 coisas que aprendi com o Espiritismo

A felicidade que a prece proporciona

Convidar aos pobres e estropiados

Provas voluntárias e a verdadeira penitência

O perdão e a indulgência

Os tormentos voluntários

Pecado por pensamentos

Reflexão: O que realmente é importante?