Participação em conflitos

Desde que o ser humano pisou pela primeira vez neste mundo, sempre houveram guerras, brigas e disputas.

A imaturidade do raciocínio aliada ao instinto de sobrevivência fez com que tudo se resolvesse da maneira mais objetiva e rápida possível: o combate.

Os tempos passaram e ainda hoje se mantém um apego aos combates, sejam eles físicos ou psicológicos.

Já falamos da violência física a poucos dias (neste post).

Hoje vamos falar da violência emocional.

É comum vermos conflitos acontecendo por todos os lados: nas famílias, no trabalho, no trânsito, os filhos com os pais, os pais com os filhos, etc.

Em certos casos é inevitável entrar em um conflito (diferença de opiniões) para se chegar a uma solução. Isso não podemos negar (apesar de ser possível fazer isso da maneira mais suave possível).

Vamos nos deter falando daqueles conflitos desnecessários.

A maioria dos conflitos desnecessários se dá devido ao orgulho das pessoas, que ao mínimo sinal de ofensa já contra-ataca para "se proteger" da difamação.

O que ocorre então é que vemos uma troca descabida de ofensas, sempre iniciada por motivos banais.

Por que essa insistência em estarmos sempre ofendendo, dando indiretas e soltando farpas para provocar as outras pessoas?

Por que essa insistência em rebatermos todas as vezes que alguém tentar nos ofender?

Lembram do velho ditado: "se um não quer, dois não brigam"?

Acontece exatamente assim. Se ninguém alimentar o agressor, esse ficará falando sozinho até cansar-se.

E nos conflitos de terceiros, em vez de botar mais lenha na fogueira, procuremos apaziguar e conciliar as partes.

Os conflitos não são bons para ninguém.

A felicidade não é compatível com conflitos.

A felicidade é compatível com a paz.

Portanto, só teremos felicidade quando nos libertarmos dessas mesquinharias.

Busquemos então uma postura mais humilde. Busquemos ser uma pessoa que não se sente ferida diante das afrontas, que não se inflama com as ofensas e que não se importa se está "bem cotada" ou "mal cotada" na boca do povo.

Procuremos agir de maneira mais correta possível e preocupemo-nos menos com as opiniões de terceiros e mais com a nossa própria consciência.

Usemos nossa energia para coisas boas, edificantes e paremos de nos desgastar nessas batalhas que não levam ninguém a lugar nenhum.

Fica a reflexão.

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