Entendendo a gravidade dos vícios

Nossa sociedade é marcada pela correria e pressão dos tempos modernos, com grandes exigências e prazos a cumprir. Quando não conseguimos lidar bem com isso, dá-se origem ao estresse.

O estresse (e também a depressão) nos leva a um estado anormal, causando desequilíbrio biológico e espiritual.

Então, inconscientemente, procuramos por válvulas de escape. Algumas pessoas encontram essas válvulas de escape nos esportes, na leitura, na diversão em família, etc. Mas há aqueles que encontram a válvula de escape nos vícios.

Conforme nos define o dicionário Wikicionário:
Vício - Defeito. Tendência habitual para certo mal.

A doutrina espírita nos ensina que os vícios são falhas morais. Explica-nos também, que tudo que é feito em excesso é nocivo.

Nosso próprio corpo dá provas dessa realidade: quando nos excedemos em atividades físicas, sentimos dores no corpo por vários dias. Quando nos excedemos nas atividades mentais, sentimos um terrível esgotamento. Quando comemos em excesso, passamos mal e padecemos com dores abdominais.

Os vícios, sendo eles o hábito de realizar certo mal, são muito prejudiciais para nós. Alguns vícios atacam o corpo físico: cigarro, bebidas, drogas, gula. Outros atacam nossas finanças: compras compulsivas, jogatina. Mas todos eles afetam o nosso espírito.

O vício pode iniciar pelo vazio emocional ou mesmo através da busca de uma válvula de escape, mas ele persevera através do nosso apego. Sim, por mais chocante que isso pareça em um primeiro momento, mas todo viciado possui apego aos seus vícios. Esse é um dos grandes motivos pelos quais o vício se torna uma prisão para o viciado.

O apego por si só já é uma falha moral grave. Mas não paremos por aí.

Cada pensamento e cada atitude nossa atraem para nós os espíritos que possuem afinidade com determinado comportamento. Se durante o dia pensamos no bem e praticamos o bem, por afinidade os bons espíritos se aproximarão de nós e nos incentivarão na prática do bem. Entretanto, se pensamos o dia inteiro em perversões sexuais e praticarmos sexo desenfreado, atrairemos para nós os espíritos pervertidos sexuais, que nos incentivarão na repetição de tais comportamentos.

Desse modo, ao adotarmos um comportamento vicioso, estamos nos tornando grandes candidatos a uma obsessão espiritual. Os desencarnados, como estão destituídos de seus corpos, não podem saciar seus vícios e isso para eles é motivo de sofrimento. Por isso, deliciam-se assistindo os viciados e os incentivando a permanecer no vício. Isso para eles traz um tipo de satisfação, embora ainda seja uma tortura.

Estamos o tempo todo cercados de espíritos, isso é inegável e inevitável. É o momento de pensarmos e escolhermos quais espíritos queremos que nos cerquem.

Eu prefiro os bons, e vocês?

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