Falando sobre vibrações e padrões energéticos - Parte 4: Vibrações e obsessões

Continuando o nosso tema sobre as vibrações e padrões energéticos, hoje falaremos sobre a relação entre as vibrações e as obsessões.

Caso você não tenha lido as partes anteriores, poderá acessá-las através dos links abaixo:


- Falando sobre vibrações e padrões energéticos - Parte 1: Introdução
- Falando sobre vibrações e padrões energéticos - Parte 2: Vibrações, pensamentos e emoções
- Falando sobre vibrações e padrões energéticos - Parte 3: Vibrações e doenças

Sendo os seres espirituais que somos, mesmo estando encarnados, nosso meio de ação essencial é o pensamento. Mesmo quando atuamos na matéria através de nosso corpo físico, é necessário pensar (mesmo que de forma instintiva) antes de executar a ação.

Devemos também lembrar da lei de afinidade, onde todos nós nos atraímos através de interesses em comum.

É por isso que quando temos pensamentos de agressividade, além de baixar o nosso padrão vibratório e nos sintonizar com todos aqueles que estejam nessa mesma faixa energética, também estaremos atraindo para perto de nós os espíritos que se comprazem também com a agressividade.

E à medida que vamos nos tornando "frequentadores" dessa faixa vibratória e recorrentes nessa mesma afinidade, estes espíritos que se comprazem na agressividade verão em nós um alvo fácil, do qual poderão se servir para seus propósitos quaisquer.

Gradualmente eles vão criando um vínculo de amizade, estando por perto sempre que possível e incentivando as nossas ações negativas (neste exemplo: a agressividade), nos impulsionando a brigar no trânsito, no trabalho, em casa, e assim sucessivamente, fazendo com que esses pensamentos sejam cada vez mais recorrentes e por consequência nos mantendo sintonizados com eles a maior quantidade possível de tempo.

Até que esta relação se torna tão frequente que eles se tornam nossos "conselheiros", exercendo as suas sugestões em tempo integral. Neste momento, um vínculo entre o encarnado e os espíritos mal-intencionados que o influenciam já foi estabelecido. A este primeiro estágio da obsessão, chamamos obsessão simples.

Conforme esse vínculo se fortalece, as mentes do espírito obsessor e do encarnado obsediado entram em tão grande sintonia, que é como se fossem um só. Nesta fase, o encarnado já raramente pensa por si mesmo, sendo na maioria das vezes, conduzido pelas idéias do obsessor. Além disso, o encarnado fica completamente cego, sendo incapaz de perceber que é manipulado. A este segundo estágio da obsessão, chamamos fascinação.

Enquanto na fase da fascinação, apesar de manipulado, o encarnado agia de acordo com os seus interesses, em uma forma de aliança, quando a fascinação se agrava temos a fase final da obsessão, onde o encarnado perde completamente o controle sobre o seu livre arbítrio e é forçado pelo obsessor a cometer atos que ele próprio não faria, se tivesse escolha. Esta terceira e última fase, onde o encarnado não passa de uma marionete do obsessor, chamamos de subjugação.

Embora na obsessão simples e na fascinação o encarnado sinta satisfação na obsessão, pois está de acordo com os seus interesses, na subjugação o encarnado sofre, pois torna-se escravizado pelo espírito obsessor.

Romper uma obsessão por subjugação é um processo extremamente difícil, e não pode ser realizado sem algum tipo de auxílio espiritual.

No meio espírita, será promovido um afastamento deste obsessor (ou do coletivo de obsessores), para que o encarnado possa retomar o controle de si mesmo e trabalhar na sua recuperação. Todavia de nada adianta esse afastamento se o encarnado continuar se mantendo em padrões vibratórios não benéficos, pois será somente uma questão de tempo até que esteja obsediado novamente.

E assim, amados amigos leitores, vamos percebendo que somos extremamente negligentes com os nossos pensamentos, frequentemente nos colocando em situações onde somos alvos fáceis de espíritos obsessores.

Ainda aproveitando para lembrar que todo aquele que possui algum vício, provavelmente já se encontra no mínimo em uma obsessão simples. Então, trabalhemos todos nós com dedicação para eliminar os nossos vícios e as nossas falhas morais mais graves, para que possamos estar a maior parte possível do tempo na sintonia dos bons espíritos, dos benfeitores amigos que nos inspiram as boas idéias e torcem pelo nosso sucesso e pela nossa felicidade.


Material complementar sobre obsessão:

- Texto do blog: Companhias espirituais

- Texto do Livro dos Médiuns: Capítulo 23 - Da obsessão
(OBS: Este texto é direcionado aos médiuns, mas não se aplica somente a eles, sendo os ensinamentos pertinentes para todas as pessoas)

- Raul Teixeira em sua maravilhosa palestra: Espalhamento Obsessivo

Parte 1


Parte 2


- Haroldo Dutra Dias explicando os métodos pelos quais agem os espíritos obsessores:





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